SÁBADO, 20 DE ABRIL DE 2024|CONTATO

Executivo conta um pouco da história da empresa e as perspectivas do setor de Feiras de Negócios para 2018

Quinta, 26 de abril de 2018


1. Fale um pouco sobre a história da CIPA no Brasil.
A Cipa está no mercado há 40 anos. No início, tínhamos apenas a Revista da Cipa e a feira FISP, que abordava a Segurança como um todo. Porém, o setor de segurança foi se dividindo e, com isso, decidimos criar uma feira para cada nicho do segmento: FISP (Segurança do Trabalho), FireShow (Segurança do Incêndio) e Exposec (Segurança Eletrônica, ou seja, patrimonial e privada). No Brasil, esses três setores atuam de forma distinta, atraindo públicos diferentes. A partir daí, criamos outras feiras, como a Fesqua, Tubothech e a Wire South America, essa última em parceria com a Alemanha. Na sequência, saindo um pouco do perfil industrial de feiras, surgiu a Reatech – atualmente considerada a principal feira da América Latina voltada para tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

Com o rápido crescimento da empresa, em 2011, a Cipa foi vendida para o grupo italiano Fiera Milano e, a partir daí, virou Cipa Fiera Milano. Fizemos uma adaptação da empresa no País e focamos na nossa expertise, nos setores que éramos líderes. Pouco tempo depois, ampliando nosso portfólio, criamos a Fesqua – Feira de Esquadrias, Ferragens e Componentes.


2.Quais as principais novidades previstas para este ano?
O que temos de novo é o lançamento do Ebrats – Encontro e Exposição Brasileira de Tratamentos de Superfície, que irá acontecer entre os dias 12 e 15 de setembro de 2018 simultaneamente à Fesqua. Anteriormente, ela era realizada pela ABTS - Associação Brasileira de Tratamento de Superfície e já está em sua 16ª edição. A partir deste ano, a Cipa Fiera Milano é quem irá organizar o evento e acreditamos que será um sucesso, porque ela já está praticamente toda vendida.


3.Quais as perspectivas da empresa para o mercado brasileiro em 2018?
Estamos esperando um ano muito bom! A expectativa é que as feiras cresçam em torno de 15%, se comparadas às edições passadas (lembrando que temos feiras bienais e anuais). As feiras anuais crescerem 15% é bastante, mas já estamos analisando e vendo pelas curvas das vendas que elas certamente chegarão a esse índice. Já para as feiras que acontecem a cada dois anos, estamos prevendo, mais ou menos, o mesmo índice de crescimento. Isso porque viemos de um ano onde as feiras ficaram estabilizadas, não cresceram ou caíram um pouco, e agora estamos voltando a crescer. Pelo menos o mercado indica que, se nada acontecer política e economicamente, iremos chegar nessa porcentagem de crescimento ao final do ano.


4.Quais as principais evoluções e tendências para as feiras?
No Brasil, cada vez mais as feiras estão fazendo ações de conteúdo, que é uma tendência aqui no país e tem gerado uma visitação bem grande. Os visitantes estão indo às feiras, como de costume, para conferir as novidades e fazer negócios, mas também para captar informação, conteúdo e conhecimento. As feiras nunca irão acabar, mas elas deverão se reinventar. Em especial, inserindo a tecnologia, como os aplicativos, de diferentes formas. Por exemplo, utilizando-os para estender as feiras além dos dias de exposição, com informações dos produtos, da próxima edição e, até mesmo, disponibilizando os conteúdos apresentados durante o evento.