Quinta, 31 de março de 2016
Por Luciana Cortona
"Brincamos que o Rio Content Market é uma rave de conteúdo”, declarou a Tatiana Zaccaro, show manager da Rio Content Market 2016 e diretora da Fagga. Confira:
Como foi a edição da Rio Content Market 2016? Quais as principais novidades apresentadas?
T.Z.: A expertise do evento reuniu grandes formadores de opinião do mercado. Hoje, temos overbooking, com lista de espera de mais 152 pessoas que se interessaram em realizar a participação e infelizmente não conseguiram acessar o credenciamento.
Apresentamos uma boa curva de crescimento com o número de mais de 3500 participantes que lotaram as salas do congresso demonstrando que a interação e o conteúdo estão interligados ao novo consumidor. Agradecemos a associações que apoiaram o projeto. Primeiro ponto é a parte de estar concentrado no Rio de Janeiro o polo de desenvolvimento das grandes produtoras brasileiras de conteúdo de televisão e longa metragem. A próxima edição do evento será no Windsor Hotel Rio, que passará por um processo de ampliação ainda este ano.
Quais são as principais diretrizes para a escolha do local do evento?
T.Z.: Procuramos um local onde os nossos congressistas possam ser hospedados para facilitar a integração com os participantes. Brincamos que a Rio Content Market é uma rave de conteúdo, são rodadas de negócios e muitos expositores qualificados. O DNA do evento esta no processo de criação e engajamento..
E como acontece a seleção dos palestrantes, quem faz a curadoria dos eventos?
T.Z.: A curadoria é realizada por um grupo liderado pela Carla Esmeralda, Cris Barreto e Barbara Adams. Há as indicações das associações onde os dados das produções nacionais, outras indicações são realizadas por interações do mercado durante o ano todo. Enfim, acontece uma grande imersão, reflexão e renovando as tendências e as associações do setor, que dão o tom necessário.
Desde a primeira edição o evento foi um sucesso. Sempre aconteceram salas cheias com um número muitos bons, onde há públicos qualificados e engajados com o setor do Audiovisual.
Quais foram as questões favoráveis para o processo de desenvolvimento da Rio Content Market?
T.Z.: O momento é propício, após criação de uma legislação especifica a instituição dos fundos setoriais, isso favoreceu muita as produtoras em estabelecer novas metas de conteúdo. Isso começa seis meses antes, fazemos uma série de interações e aquecimentos do mercado. Talvez em SP, não seria o sucesso que é hoje. O evento é a cara do Rio de Janeiro, onde ficam as produtoras.
A próxima edição de 2017, quais são as principais previsões?
T.Z.: Nós ainda estamos avaliando a possibilidade de ir para um espaço maior. Hoje, temos que considerar uma série de fatores, a prevalecer à visão do Brasil e da Lei do Audiovisual. Uma vez que estamos com fatores nada favoráveis com a economia. Sempre existe uma irreverência na programação que começa às 8h30, temos os fundos setoriais com a Ancine e os cases das startups e a parte de Conteúdo & Marca. Além das sessões Prime, que tivemos a Rede Globo com o lançamento do SuperMax e o Youtube com o painel "Para onde nos vamos". Utilizamos questões que estão sendo discutidas no cotidiano para os painéis e isso é muito favorável para o setor.