Levantamento revela que geração de empregos nas atividades do programa dobrou a média nacional em 2024 e aponta avanços significativos na recuperação do setor

O estudo foi encomendado por entidades representativas do setor e elaborado pela Tendências Consultoria. A apresentação ocorreu no Auditório Petrônio Portella, durante a “Missão Brasília 2025”, uma mobilização estratégica que reuniu parlamentares, autoridades públicas e lideranças empresariais para debater os impactos e o futuro do PERSE. A análise se baseou em dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), IBGE, Receita Federal, Banco Central e da Organização Mundial do Turismo (UN Tourism).

Segundo o levantamento, o programa teve papel crucial ao oferecer isenções fiscais, facilitação no pagamento de débitos e apoio financeiro emergencial a empresas do setor cultural, turístico e de entretenimento, altamente fragilizadas pela pandemia. O setor foi um dos últimos a apresentar sinais consistentes de recuperação financeira, com melhorias mais evidentes somente a partir de 2024, conforme dados do Banco Central sobre crédito e inadimplência.

Revela, também, que a crise enfrentada pelos setores atendidos pelo programa foi desproporcional em comparação com o restante da economia. Em 2020, enquanto o PIB nacional registrava crescimento, a receita dos segmentos beneficiados pelo programa caía drasticamente, e 20% dos empregos formais foram eliminados, contra apenas 1% na média nacional.

A iniciativa é resultado de uma articulação conjunta das principais entidades do setor: Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE), Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Resorts Brasil, União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (UBRAFE), União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos (Unedestinos), Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil), Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) e Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta).

Estiveram presentes no evento, representando a Ubrafe: Armando Campos Mello – Relações Públicas da Ubrafe e Ana Rafaella Pires Mamede – associada e gestora do Grupo AM Malls.

Armando Campos Mello também debateu sobre novas negociações em andamento com Ministério da Fazenda e Receita Federal para avaliação do estudo apresentado.

O estudo pode ser acessado aqui

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